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adesão à planos de saúde

SP X RJ: entenda o contraste na adesão à planos de saúde nas duas maiores capitais do país

A adesão a planos de saúde nas duas maiores capitais brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, revela contrastes significativos influenciados por diversos fatores socioeconômicos, culturais e de infraestrutura. Enquanto São Paulo registra uma maior proporção de beneficiários de planos privados, o Rio de Janeiro apresenta desafios que impactam a adesão. Este artigo analisa esses dados e explica as razões por trás dessas diferenças, oferecendo um panorama completo do mercado de saúde privado nessas regiões.

O mercado de planos de saúde no Brasil mostrou cenários contrastantes entre São Paulo e Rio de Janeiro, segundo a 104ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), divulgada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Em fevereiro de 2025, São Paulo teve um crescimento significativo de 315,5 mil novos beneficiários em planos médico-hospitalares, representando um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior.

Impacto da Infraestrutura e Oferta de Serviços

A infraestrutura de saúde disponível e a abrangência das redes credenciadas influenciam decisivamente na escolha e manutenção dos planos. São Paulo, com ampla rede hospitalar e clínicas especializadas, oferece maior atratividade para a contratação de planos privados. No Rio de Janeiro, a concentração de serviços em poucas regiões pode limitar o acesso e conforto do usuário, refletindo diretamente na adesão.

Em sentido oposto, o Rio de Janeiro registrou a maior queda do País no mesmo período, com a perda de 101,2 mil vínculos — também uma retração de 1,8%. Para o superintendente executivo do IESS, José Cechin, a comparação entre os dois estados revela um cenário de contrastes marcantes mesmo dentro da região mais desenvolvida do Brasil, o que representa um desafio para o planejamento do setor de saúde suplementar.

Oportunidades para Melhorar a Adesão no RJ

Para reduzir a disparidade observada, é fundamental investir em políticas públicas que estimulem a expansão do setor privado de saúde em regiões carentes, aprimorar a regulamentação dos planos e aumentar a transparência para consumidores. Além disso, campanhas educativas podem ajudar a melhorar a percepção sobre o valor dos planos e facilitar o acesso, especialmente no Rio de Janeiro.

No cenário nacional, o número de beneficiários chegou a 52,1 milhões em fevereiro, um crescimento de 912,7 mil vínculos em um ano. Esse avanço foi puxado principalmente pelos planos coletivos empresariais, que cresceram 3,7% no período e já representam 72,1% do total de vínculos médico-hospitalares. Em contrapartida, os planos individuais ou familiares seguem em queda, com uma redução de 89,5 mil usuários no último ano.

Apesar do crescimento geral, as perspectivas para o setor ainda são incertas. Cechin ressalta que o desempenho futuro dependerá do ritmo de crescimento da economia nos próximos meses. A íntegra da NAB 104, com todos os dados do estudo, está disponível no site do IESS.

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