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Médico atendendo paciente do grupo de risco de Covid-19.

Como atender pacientes do grupo de risco em tempos de pandemia

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O país e o mundo atravessam uma de suas maiores crises. Uma pandemia que continua se espalhando, o novo Coronavírus, causador da COVID-19 (nome oficial designado pela Organização Mundial de Saúde), a grave doença respiratória que parou completamente com nossas vidas. Todos os profissionais de saúde hoje trabalham incansavelmente para encontrar uma cura e que, assim, a vida retome a sua normalidade.

No Brasil, a cada dia aumenta o número de casos confirmados. A fim de evitar que o vírus se espalhe mais, o governo dos estados ordena uma quarentena às pessoas, para que não deixem suas casas a menos que seja estritamente necessário. E tal ação teve um grande impacto em serviços de atendimento e nas clínicas particulares.

Mas mesmo com todas essas restrições, é possível manter o atendimento, cumprindo com a agenda médica ajudar as pessoas, sem colocar pacientes e funcionários em perigo e, de alguma forma, estar à disposição daqueles que precisam. Mesmo com o vírus e nossa situação atual, parte da população ainda precisa de outros tipos de exames e atendimentos.

Por isso neste post iremos ajudar você a continuar com os seus atendimentos com dicas de cuidados para que seu consultório continue com a movimentação, evitando os cancelamentos. E principalmente, a como atender as necessidades da população que está no grupo de risco da doença.

Continue lendo para saber mais.

Como manter os cuidados na sua clínica

Agora que você já sabe o que é esse vírus que vem se alastrando de tal forma a paralisar nossas vidas e quem está mais propenso a ser atingido de uma forma mais grave, você pode manter a sua clínica  tomando todos os cuidados para evitar a propagação da COVID-19:

  • Tudo começa na recepção. Garanta que os atendentes estejam protegidos com máscaras e luvas, pois ele terá o primeiro contato com os pacientes;
  • Evitar salas de espera cheias. Faça agendamentos que garantam que não haja um alto agrupamento de pessoas na recepção. E todos que esperam que se mantenham a pelo menos 1 metro de distância do outro;
  • Garanta higienização aos pacientes e profissionais à disposição, e que todos façam uso;
  • Faça uso de comunicação visual. Placas, avisos e outros artifícios na entrada e em pontos estratégicos da clínica. Coloque um cartaz para avisar ao paciente que apresenta problemas respiratórios que peça uma máscara da recepção;

Tenha sempre em mente a prioridade de manter seu ambiente o mais limpo e arejado possível para também evitar a propagação do vírus.

Como proteger a si e seus funcionários

Hospitais já contam com procedimentos de segurança para esse tipo de e de atendimento para quadros respiratórios, mas as clínicas não. Embora o médico já seja orientado a usar a máscara N95, outros cuidados devem ser necessários:

  • Lave as mãos com frequência;
  • Limpar e desinfetar superfícies tocadas com a todo o instante;
  • Manter os ambientes limpos e arejados;

O CFM (Conselho Federal de Medicina) emitiu uma nota com a sua posição diante da pandemia do coronavírus, orientando o atendimento médico no país em hospitais e consultórios.

Para o Conselho, “todas as consultas devem ser preferencialmente suspensas. Caso não seja possível o médico pode realizá-las, desde que esteja em concordância com as determinações das autoridades e respeitando as normas de higienização, proteção individual e restrição de contatos preconizadas.”

O Conselho também reitera as orientações do Ministério da Saúde e afirma que é responsabilidade dos médicos “atuarem contra a propagação da COVID-19.”

A telemedicina à serviço do médico

Uma ótima maneira de evitar expor o paciente ao risco de contrair o vírus e ainda poder atendê-lo da melhor forma é através da telemedicina. Seu uso foi autorizado pelo CFM em ofício encaminhado pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e pode ser realizado de 3 maneiras:

  1. Teleorientação, onde o profissional realiza, à distância, a orientação e encaminhamentos necessários ao paciente;
  2. Telemonitoramento, para monitorar à distância, e;
  3. Tele Interconsulta, onde médicos trocam informações para auxílio diagnóstico ou terapêutico;

Um recurso muito bem vindo dos avanços da tecnologia na medicina, ela permite ao médico atender, tirar dúvidas e orientar os pacientes por meio de vídeo chamadas e outros artifícios. Principalmente pacientes que estão dentro do grupo de risco e aqueles que já estão em quarentena.

Idosos, que fazem parte do grupo de risco, podem utilizar do whatsapp para realizarem consultas virtuais com seus médicos. Seja digitando, em uma ligação ou chamada de vídeo, é importante que esses pacientes tenham atendimento sem ter que sair de casa e se expor à doença. 

O médico poderá emitir atestados e receitas médicas, desde que o profissional assegure os dados com sua assinatura eletrônica e relate o atendimento em um prontuário eletrônico, para garantir a segurança dos dados e sigilo das informações. Para todas essas operações, o médico precisará de um certificado digital.

O que podemos aprender dos outros países

Em outros países, como a China (que vem vencendo a batalha contra a COVID-19), a telemedicina é usada não só com o intuito de monitorar e atender pacientes. Eles a usaram para dividir os doentes em dois grupos, os de risco (quem precisa de atendimento presencial) e os que não são de risco (que podem repousar em casa).

Assim minimizam o risco de médicos e enfermeiros acabarem vítimas do vírus, economizam tempo e podem tomar ações melhores e mais rapidamente para aqueles que realmente precisam.

Também foi desenvolvido questionários para tirar dúvidas de como lidar com esse momento de forma correta. Uma dica é você fazer o mesmo. Crie um questionário respondendo às principais dúvidas de seus pacientes para enviar por vários canais, e-mail ou whatsapp, por exemplo. Assim, você os ajuda nesse período com informação correta e de confiança.

Nesse momento, com uma comunicação aberta, direta, segura e ativa, você ajuda levando a segurança e tranquilidade para essas pessoas. Reforçando, assim, a relação médico-paciente.

Falamos mais sobre como a Telemedicina e outros avanços tecnológicos, ajudam a vida do médico no seu dia a dia.

É importante que todos façamos a nossa parte para que evitar que a COVID-19 se alastre mais e mais. Ajude seus pacientes ensinando a eles como se cuidarem e a não se auto medicarem. E se preservar da melhor forma.

Com todos fazendo a sua parte, logo a quantidade de casos irá diminuir e todos voltaremos à normalidade.

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