Software de acordo com as normas da LGPD

Essa foto mostra uma interação entre uma médica e uma paciente em um consultório.

Consentimento do paciente na LGPD: como clínicas médicas devem coletar e registrar os dados com segurança

Cuidar da privacidade na saúde nunca foi tão importante. Desde que a LGPD em clínicas médicas entrou em vigor, o consentimento do paciente na LGPD passou a ser indispensável para o uso de qualquer informação pessoal ou clínica.

Neste conteúdo, você vai entender como coletar, registrar e proteger os dados sensíveis de pacientes, conhecer os direitos previstos em lei e descobrir quais práticas ajudam sua clínica a manter a conformidade sem complicações.

O que é o consentimento do paciente na LGPD

O consentimento do paciente na LGPD é a autorização clara, livre e informada dada pelo titular de dados para que suas informações pessoais ou dados sensíveis de pacientes sejam coletados, armazenados e tratados por clínicas médicas.

De acordo com a Lei nº 13.709/2018, essa permissão deve ser explícita, documentada e vinculada a uma finalidade específica. Isso significa que não basta obter uma assinatura genérica: é preciso detalhar como os dados serão usados, por quanto tempo e com quem poderão ser compartilhados.

No contexto da LGPD em clínicas médicas, o consentimento funciona como uma das bases legais da LGPD, permitindo que informações contidas no prontuário eletrônico ou em outros registros médicos sejam manipuladas de forma legítima e transparente.

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Por que ele é essencial em clínicas médicas

Para uma clínica, o consentimento não é apenas uma formalidade jurídica: é a forma de garantir privacidade na saúde e fortalecer a relação de confiança entre médico e paciente. 

Ao deixar claro como os dados serão utilizados — seja em atendimentos presenciais, telemedicina ou em sistemas de gestão — a clínica demonstra compromisso com a ética e a segurança no tratamento de dados pessoais.

Além disso, o consentimento protege o paciente de usos indevidos das informações e resguarda a clínica contra sanções previstas pela lei. Multas, bloqueio de banco de dados ou até a suspensão das atividades podem ser aplicados se não houver conformidade.

Quais dados dos pacientes são considerados sensíveis

A LGPD em clínicas médicas traz uma atenção especial aos dados sensíveis de pacientes. Esse grupo inclui informações que, se expostas de forma inadequada, podem gerar discriminação ou danos à privacidade na saúde.

Entre eles estão: histórico médico, resultados de exames, diagnósticos, dados genéticos, biométricos, informações sobre saúde mental, sexualidade e até hábitos de vida. No prontuário eletrônico, esses registros compõem um panorama completo do paciente e exigem cuidado redobrado.

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Regras específicas da LGPD para dados sensíveis

A lei não permite que esse tipo de dado seja tratado sem uma base legal da LGPD adequada. Na maioria dos casos, o caminho mais seguro é o consentimento do paciente na LGPD, obtido por meio de termos claros e objetivos.

Além disso, a clínica deve garantir que esses dados sejam usados apenas para a finalidade informada no momento da coleta, com controles de acesso restritos, sistemas de segurança robustos e registro de toda movimentação. 

A regra vale tanto para documentos físicos quanto para arquivos digitais, reforçando a necessidade de softwares médicos conformes à legislação.

Riscos do uso inadequado dessas informações

O tratamento inadequado de dados sensíveis de pacientes pode trazer sérios problemas. Vazamentos de exames ou diagnósticos, por exemplo, não comprometem apenas a privacidade na saúde, mas também podem causar constrangimento, discriminação e até ações judiciais.

Para as clínicas médicas, o impacto vai além das multas previstas pela LGPD: a perda de confiança do paciente pode comprometer a reputação da instituição. Proteger esses dados significa, portanto, zelar tanto pela segurança jurídica quanto pela relação ética e transparente com quem busca atendimento médico.


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Esta foto mostra uma interação amigável entre duas mulheres em um balcão de recepção, provavelmente em uma clínica ou consultório.

Como clínicas médicas devem coletar o consentimento

Nas clínicas médicas, a coleta do consentimento do paciente na LGPD deve ser um processo simples, transparente e documentado. Mais do que uma exigência legal, trata-se de uma forma de mostrar respeito à privacidade na saúde e reforçar a confiança de quem busca atendimento.

Esse consentimento precisa ser obtido antes de qualquer uso dos dados sensíveis de pacientes, deixando claro por que as informações estão sendo solicitadas, como serão utilizadas e por quanto tempo ficarão armazenadas.

Termos de consentimento claros e acessíveis

Para que o consentimento do paciente na LGPD seja válido, é indispensável que os termos sejam apresentados de forma clara, objetiva e sem juridiquês. O paciente precisa entender exatamente quais informações serão coletadas, como seus dados sensíveis de pacientes serão utilizados e qual a finalidade do tratamento.

Nas clínicas médicas, isso pode ser feito por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), adaptado à realidade da instituição. Além de atender às bases legais da LGPD, a prática reforça a transparência e fortalece a confiança do paciente.

Assinaturas físicas e digitais

A coleta pode ser formalizada tanto em papel quanto em plataformas digitais. Assinaturas físicas ainda são comuns em recepções, mas o uso de sistemas eletrônicos traz mais agilidade e segurança. Softwares médicos permitem que o paciente assine digitalmente e que a clínica registre o aceite de forma automatizada.

Seja física ou digital, a assinatura precisa estar vinculada ao termo específico e armazenada de forma segura, garantindo que a privacidade na saúde seja respeitada em todas as etapas do atendimento.

Registro e armazenamento do consentimento

Obter a autorização do paciente é apenas o primeiro passo. Para que o consentimento do paciente na LGPD tenha validade jurídica, a clínica precisa registrá-lo e guardá-lo de forma segura. Esse cuidado garante que a instituição possa comprovar, a qualquer momento, que os dados sensíveis de pacientes estão sendo tratados em conformidade com a lei.

O armazenamento deve ser feito em sistemas confiáveis, preferencialmente integrados ao prontuário eletrônico, que oferecem rastreabilidade e reduzem riscos de perda ou vazamento. Dessa forma, além de cumprir as regras da LGPD em clínicas médicas, a instituição fortalece a confiança do paciente e protege sua própria reputação.

Como registrar consentimentos de forma digital

O registro digital é hoje a forma mais prática de comprovar que o paciente autorizou o tratamento de dados pessoais. Sistemas de gestão integrados ao prontuário eletrônico permitem arquivar os termos de forma organizada, com data, hora e identificação do responsável.

Essa rastreabilidade atende às exigências da LGPD em clínicas médicas e reduz riscos em caso de auditoria ou questionamento jurídico. Além disso, facilita a atualização de informações, já que o paciente pode revogar o consentimento a qualquer momento, e o sistema consegue registrar essa decisão automaticamente.

Ao investir em soluções seguras, a clínica demonstra cuidado real com os dados e constrói um diferencial competitivo baseado em ética, transparência e respeito à lei.

Direitos do paciente previstos na LGPD

A LGPD em clínicas médicas garante ao paciente não apenas segurança no uso de suas informações, mas também o poder de decidir como seus dados serão tratados. Esses direitos asseguram que o consentimento não seja definitivo e que o titular mantenha controle sobre seus registros de saúde. 

Revogação do consentimento

O consentimento do paciente na LGPD pode ser revogado a qualquer momento. Mesmo após ter autorizado o uso de seus dados sensíveis de pacientes, o titular pode mudar de ideia. Nesses casos, a clínica deve interromper imediatamente o tratamento dos dados, a menos que exista outra base legal da LGPD que justifique sua continuidade.

Direito de acesso e portabilidade de dados

O paciente tem direito de saber exatamente quais informações a clínica possui sobre ele e como estão sendo utilizadas. Além disso, pode solicitar a portabilidade, ou seja, a transferência de seus dados para outro prestador de serviços de saúde. Esse direito fortalece a transparência e permite que o paciente mantenha o controle sobre seu prontuário eletrônico ou outros registros médicos.

Correção e exclusão de informações

Outro direito previsto pela lei é a correção de dados incorretos ou desatualizados. Se o paciente identificar falhas em seu cadastro ou no histórico médico, a clínica deve realizar os ajustes rapidamente.

Já a exclusão deve ser realizada quando o paciente solicitar a eliminação de informações que não sejam mais necessárias, salvo em casos em que a lei exige sua preservação, como prazos mínimos de guarda de prontuários. Essa medida reduz riscos no tratamento de dados pessoais e mostra respeito à autonomia do paciente.

Esta foto mostra uma interação entre duas mulheres em um balcão de recepção, possivelmente em um consultório

Boas práticas de conformidade para clínicas

Cumprir a LGPD vai além de coletar o consentimento do paciente na LGPD. Para clínicas médicas, a conformidade exige organização, processos bem definidos e uso de ferramentas que garantam segurança no tratamento de dados pessoais. 

Quando a equipe entende seu papel e conta com tecnologia de apoio, a proteção dos dados sensíveis de pacientes se torna parte natural da rotina.

Treinamento da equipe sobre LGPD

Nenhum sistema funciona sem pessoas preparadas. Por isso, investir em treinamentos é uma das melhores práticas para manter a LGPD em clínicas médicas. A equipe da recepção, os profissionais de saúde e até colaboradores de apoio precisam compreender como funciona a coleta, o registro e o uso dos dados.

Com orientação prática, todos aprendem a lidar com prontuário eletrônico, termos de consentimento e situações de revogação, garantindo mais segurança e menos riscos de falhas no dia a dia.

Uso de softwares médicos adequados

Sistemas modernos são aliados indispensáveis para manter a privacidade na saúde. Plataformas como o Conclínica centralizam a gestão em um só lugar: agenda, prontuário eletrônico, financeiro e telemedicina.

Com criptografia, controle de acessos e relatórios em tempo real, esses softwares reduzem riscos de vazamento, facilitam auditorias e mantêm sua clínica em conformidade com a LGPD. Além disso, automatizam processos repetitivos, liberando a equipe para focar no atendimento ao paciente.

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Políticas internas de segurança da informação

Outra prática importante é formalizar regras claras de uso e proteção de dados. É recomendado criar políticas internas para definir quem pode acessar cada tipo de informação, como devem ser feitos backups e quais medidas adotar em caso de incidentes.

Essas diretrizes funcionam como um guia prático para toda a equipe, fortalecendo a cultura de segurança da clínica e demonstrando ao paciente que seus dados estão protegidos em todas as etapas do atendimento.

Conclínica: software de acordo com as normas da LGPD

A adequação à LGPD pode parecer complexa, mas, com os recursos certos, sua clínica transforma esse desafio em oportunidade.

Com o Conclínica, você centraliza a gestão, protege dados sensíveis de pacientes e ainda melhora a experiência do paciente em cada contato. 

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Perguntas Frequentes

1. O que é consentimento do paciente na LGPD?

É a autorização clara e informada dada pelo paciente para o uso de seus dados pessoais e sensíveis na clínica.

2. Como clínicas médicas devem coletar o consentimento?

Por meio de termos específicos, assinaturas físicas ou digitais e registro em sistemas de gestão.

3. Quais dados do paciente são considerados sensíveis pela LGPD?

Informações de saúde, histórico médico, exames, diagnósticos e dados biométricos.

4. O paciente pode revogar o consentimento?

Sim, a LGPD garante ao paciente o direito de retirar o consentimento a qualquer momento

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