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Uma mulher com o braço estendido para uma enfermeira, que conhece os direitos do paciente, fazer o exame de sangue

Quais são os direitos do paciente? Entenda o que diz o código de ética e como aplicar na sua clínica médica

Os direitos do paciente incluem o direito à informação clara sobre seu tratamento, à privacidade, ao consentimento informado, ao acesso aos seus registros médicos e à qualidade no atendimento, respeitando sua dignidade e autonomia. Veja mais!

O respeito aos direitos dos pacientes é um pilar para a prática médica de qualidade e ética, garantindo que todos, independentemente de sua condição, recebam tratamento digno e justo. 

Dessa forma, esses direitos são universais e devem ser assegurados em todas as modalidades de atendimento, inclusive na telemedicina, onde a proximidade física é substituída pela tecnologia

Garantir a dignidade dos pacientes é crucial para promover um ambiente de cuidado que valorize a autonomia e a privacidade. Assim, compreender esses direitos é fundamental para assegurar que a relação médico-paciente seja baseada na confiança e no respeito mútuo. 

Continue a leitura para entender o que são e quais são os direitos e deveres dos pacientes. Confira!

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O que são os direitos do paciente?

São garantias legais e éticas asseguradas a indivíduos que recebem cuidados de saúde, visando proteger sua autonomia, dignidade e bem-estar no sistema de saúde. 

Eles incluem acesso a informações claras e completas sobre o estado de saúde, tratamentos e prognósticos, garantindo a confidencialidade e privacidade das informações médicas. Também envolvem a obtenção do consentimento informado antes de procedimentos e a possibilidade de recusar tratamentos. 

Esses direitos asseguram um atendimento digno, respeitoso e livre de discriminação, promovendo um cuidado de saúde humanizado e centrado no paciente.

O que diz a legislação?

A legislação brasileira assegura os direitos dos pacientes através da Constituição Federal, que garante o direito à saúde, e da Lei nº 8.080/1990, conhecida como Lei do SUS (Sistema Único de Saúde), que estabelece as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. 

A Portaria nº 1.820/2009 do Ministério da Saúde detalha os direitos e deveres dos usuários dos serviços de saúde, assegurando tratamento adequado e no tempo certo. 

Além disso, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde e o Código de Ética Médica fornecem diretrizes para garantir um atendimento ético, humanizado e de qualidade, protegendo a dignidade e bem-estar dos pacientes.

Leia também: Qual a diferença entre Negligência, Imperícia e Imprudência?

Direitos dos pacientes

Veja a seguir alguns dos principais direitos:

Receber atendimento em caso de emergência

Todo paciente tem o direito de ser atendido prontamente em situações de emergência, garantindo a prestação de cuidados imediatos para preservar a vida e a saúde. Este atendimento deve ser realizado independentemente da capacidade financeira do paciente.

Receber cuidados humanizados (ser chamado pelo nome)

É essencial que todos recebam tratamento humanizado, sendo respeitados e chamados pelo nome, o que contribui para a dignidade e o conforto emocional durante o atendimento médico.

Ter direito a um acompanhante

Durante consultas, exames e internações, é garantido o direito de ser acompanhado por uma pessoa de confiança, proporcionando apoio emocional e segurança do paciente.

Alta hospitalar

Ser informado de maneira clara e completa sobre a alta hospitalar, incluindo orientações sobre os cuidados necessários após a saída do hospital, é um direito fundamental.

Não sofrer abandono pelo médico

É direito do paciente não ser abandonado pelo médico durante o tratamento, garantindo a continuidade e a responsabilidade dos cuidados até a recuperação ou encaminhamento médico adequado.

Procurar uma segunda opinião

É garantido o direito de buscar uma segunda opinião médica, permitindo uma avaliação mais ampla sobre o diagnóstico e o tratamento proposto, aumentando a segurança e a confiança no cuidado recebido.

Receber prescrições legíveis

Receitas e prescrições de medicamentos devem ser fornecidas de forma legível e clara, evitando o erro médico e garantindo o uso correto dos medicamentos.

Ter acesso aos crachás e identificação dos funcionários

A identificação dos profissionais que prestam atendimento é um direito, podendo solicitar a visualização dos crachás e identificações dos funcionários.

Ter dúvidas sobre exames e procedimentos respondidas

Todas as dúvidas sobre exames e procedimentos médicos devem ser respondidas de maneira clara e compreensível, permitindo participação ativa nas decisões sobre o tratamento.

Ter acesso a anestesias sempre que for indicado

Receber anestesia sempre que indicado para a realização de procedimentos médicos é um direito, garantindo o controle da dor e o conforto durante o tratamento.

Manter informações pessoais em sigilo (médico-paciente)

O sigilo das informações pessoais deve ser rigorosamente mantido, garantindo a confidencialidade e a privacidade dos dados médicos compartilhados durante o tratamento.

Direito de gravar a consulta

Gravar a consulta médica, desde que informado ao médico, é um direito, permitindo revisar as informações e orientações posteriormente para uma melhor compreensão e seguimento do tratamento.

Autonomia para decidir as formas de tratamento

Participar ativamente das decisões sobre o tratamento, escolhendo as opções que melhor se adequem às necessidades e valores pessoais, é um direito essencial.

Ter acesso a prontuários e exames

Acesso aos prontuários e resultados de exames é garantido, permitindo uma visão completa do histórico médico e facilitando o acompanhamento e continuidade do tratamento.

Leia também: Experiência do paciente: elevando a satisfação em sua clínica ou consultório

Deveres dos pacientes

Aqui estão alguns dos principais deveres:

Não dificultar as medidas sanitárias

É importante colaborar com as medidas sanitárias implementadas pelos serviços de saúde, contribuindo para a prevenção de infecções e a segurança de todos.

Respeitar funcionários e seguir as normas de convivência

Respeitar os profissionais de saúde e seguir as normas de convivência estabelecidas pela instituição ajuda a garantir um ambiente harmonioso e seguro.

Seguir recomendações dos médicos

Seguir as orientações dos médicos e outros profissionais de saúde é essencial para a efetividade do tratamento e a recuperação da saúde.

Apresentar prontuários médicos e exames

Apresentar prontuários médicos e resultados de exames quando solicitados facilita o diagnóstico e o acompanhamento do tratamento pelos profissionais de saúde.

Prestar informações sobre as condições de saúde, histórico

Fornecer informações precisas e completas sobre as condições de saúde e histórico médico permite um cuidado adequado e personalizado.

Leia também: Síndrome do Jaleco Branco: o que é, sintomas, causas e tratamento

Direitos dos pacientes na telemedicina

Na telemedicina, os direitos dos pacientes continuam a ser respeitados, mesmo em um formato remoto. Os pacientes devem receber informações claras sobre o funcionamento, suas limitações e quando um atendimento presencial é necessário. 

É essencial que a privacidade das informações médicas seja mantida e que o consentimento informado seja obtido para qualquer procedimento remoto. Além disso, a comunicação deve ser transparente sobre o diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis. Garantir esses direitos é crucial para a eficácia e segurança do atendimento à distância.

O que fazer em caso de violação?

  • Denunciar aos Conselhos Regionais: relate a violação ao Conselho Regional da categoria profissional envolvida para que sejam tomadas medidas éticas.
  • Buscar indenização cível: ação judicial para obter compensação por danos materiais ou morais resultantes da violação.
  • Registrar queixa criminal: se a violação configurar crime, formalize uma denúncia junto às autoridades policiais.
  • Documentar o ocorrido: mantenha um registro detalhado dos eventos e da violação para apoiar futuras ações legais.
  • Procurar apoio jurídico: consulte um advogado especializado em direito da saúde para orientações e ações legais apropriadas.

Para auxiliar clínicas e consultórios na gestão eficiente desses direitos e no cumprimento das normas, o Conclínica se destaca como uma solução ideal. 

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