O comportamento dos pacientes brasileiros vem mudando rapidamente. Segundo a 6ª edição do Perfil do Paciente Digital, divulgada pela Doctoralia em 2024, 84% dos brasileiros já preferem agendar consultas médicas por canais digitais, principalmente por celulares e tablets.
O dado acompanha outra tendência consolidada: 43% dos brasileiros utilizaram serviços de telemedicina desde a pandemia, demonstrando a aceitação dos atendimentos de saúde no ambiente online.
O impacto direto é na transformação dos serviços das clínicas e consultórios. Levantamento realizado por Resultados Digitais, Mundo do Marketing, Rock Content e Vendas B2B mostra que 94% das empresas no Brasil já adotam estratégias de marketing digital, movimento que também atinge o setor de saúde.
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Entre as principais soluções adotadas estão os sistemas de agendamento online, que permitem que o paciente marque consultas a qualquer hora, sem depender de ligação telefônica. Além da comodidade, esses sistemas reduzem erros na recepção, minimizam faltas e aliviam a sobrecarga das equipes.
A adoção de chatbots também cresce. Atualmente, o Brasil possui cerca de 164 mil chatbots ativos, de acordo com o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, da Mobile Time. Eles são utilizados para agilizar atendimentos, esclarecer dúvidas, fazer triagens iniciais e facilitar o agendamento.
O ambiente digital, no entanto, exige mais do que presença. Segundo especialistas, clínicas que adotam estratégias combinadas de site otimizado, redes sociais, marketing de conteúdo e campanhas pagas conseguem melhorar o relacionamento com os pacientes, aumentar a visibilidade e ampliar a base de agendamentos.
O monitoramento constante de dados também se torna fundamental. Ferramentas como Google Analytics, HubSpot e Facebook Insights ajudam na análise de métricas como geração de leads, taxa de conversão, retorno sobre investimento (ROI) e custo de aquisição de clientes (CAC).
A conclusão dos dados é clara: a digitalização não é mais tendência, é uma exigência do paciente moderno. Clínicas que não se adaptarem podem perder espaço no mercado.
Fonte: Saúde Digital News
